Vinhaço Francês: Chateau de La Mallevieille Montravel 2010

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Grandes amigos, hoje temos no blog um vinho que realmente me impressionou muito. Não é sempre que temos a chance de provar um belíssimo vinho branco francês, com valor de mercado justo. Há de se dizer que tenho me impressionado com a qualidade dos vinhos brancos do Clube Winelands que tenho recebido – diversos outros exemplares já nos surpreenderam, como o Riesling Croata e o Verdejo Espanhol – isso só para citar alguns. E hoje, mais um belíssimo vinho entra para este time.

Trata-se de um rótulo com a indicação de procedência de Montravel, elaborado pelo corte de duas variedades em igual proporção: Sauvignon Blanc e Muscadelle – casta inédita aqui no blog (não confundir com a outra variedade de nome parecido – Moscato ou Muscat; são cepas diferentes). Continuar Lendo

Espumante De Perrière Blanc de Blancs Brut

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Amigos, é sempre gratificante poder experimentar os belos espumantes franceses – e engana-se redondamente quem acredita que somente a região de Champagne produza exemplares de boa qualidade; há diversas outras regiões que elaboram espumantes também muito interessantes. Recebi este exemplar de hoje na seleção de janeiro do Clube do Vinho Winelands, o qual eu assino já alguns meses e que têm realmente me surpreendido nas suas seleções. Desta vez, felizmente, não foi diferente.

O produtor é a Boisset La Famille Des Grands Vins, tradicional família que elabora vinhos na região da Borgonha. Trata-se de um assemblage das castas Chardonnay, Ugni Blanc e Colombard – daí a razão por receber no rótulo a inscrição Blanc de Blancs, ou seja, um espumante branco elaborado com variedades brancas. Não possui passagem por madeira e é elaborado, como manda a cartilha, através do método tradicional – champenoise. Continuar Lendo:

Rigal The Original Malbec 2012 #cbe

Rigal_The_Original_Malbec_2012

Pois bem estimados amigos, hoje estou muito contente por poder publicar pontualmente este post para a CBE, a Confraria Brasileira de Enoblogs, possivelmente a primeira e única confraria virtual de vinhos do Brasil. Para quem ainda não conhece a proposta de nossa confraria, funciona mais ou menos assim: todos os meses um membro é convidado a eleger um tema (pode ser um tipo de vinho, uma certa variedade de uva ou até mesmo um “desafio”). Daí então os amigos confrades – blogueiros, como este que vos escreve – devem ir à cata de um vinho que se encaixe na proposta, prová-lo e então publicar no blog no primeiro dia do mês as impressões sobre o vinho degustado.

Este mês coube ao amigo blogueiro Cristiano Orlandi, que escreve o ótimo Vivendo Vinhos, a escolha do tema. Ele sugeriu que degustássemos um “Um vinho Francês, que não seja Bordeaux e nem Borgonha”. Um belíssimo tema por sinal. Resolvi sair à procura de meu vinho e aproveitei para preencher uma lacuna de minha vida de enófilo: degustar um Malbec francês, já que até então eu só havia provado Malbecs argentinos, além de alguns chilenos e brasileiros.

Dentro da proposta escolhi este vinho, elaborado pela Rigal, vinícola com mais de 250 anos de história localizada na região de Cahors, ao sudoeste da França, tida como o berço da Malbec. Segundo informações do importador, o vinho possui breve passagem por barricas de carvalho. Vamos ao que achei dele:

Vinho de cor vermelho rubi densa, com reflexos violáceos. Aromas muito interessantes e diferentes de qualquer Malbec argentino que já experimentei. Muito frescor, lembrança de frutas frescas, um certo floral, anis e/ou jasmim. Aos poucos surgem mais frutas negras, e uma certa azeitona preta, ao fundo, discreta.

Em boca tem um corpo mais para médio, com leve acidez e taninos bem agregados ao conjunto, fazendo salivar. O frescor está presente em boca, confirmando o nariz. Bom conjunto. Leve toque mentolado no final, com certa potência – álcool a 12,5%. Fim de boca marcante e correto.

Um dos exemplares mais diferentes de tudo que já provei, que mostra o quão vasto e diverso é este belo mundo do vinho. Muito interessante e agradável, daqueles que dá vontade de beber com aquela companhia especial por muitas horas. por sinal, o vinho harmonizou muito bem com o jantar – preparamos filés grelhados com molho de vinho e batatas gratinadas.

Quanto custa? Pela garrafa pagamos 72 reais, na Sommelier Vinhos, em Porto Alegre. É importado no Brasil pela World Wine, e está a venda na sua loja virtual pelo mesmo valor.

Saúde a todos!

Champagne Montaudon Brut #cbe

Champagne_Montaudon_Brut

Estimados amigos, escrevo-lhes hoje atendendo ao tema da CBE – a Confraria Brasileira de Enoblogs – para o tema de fim de ano. O confrade Gustavo Kauffman que escreve o excelente Enoleigos foi quem sugeriu o tema: ” espumante elaborado pelo método tradicional”.

Escolhi este belíssimo champagne, que já estava  a tempos querendo provar – afinal, todos falam super bem dele. É elaborado através do assemblage típico de Champagne, com as castas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier, sendo que 20% do vinho estagia por alguns meses em barricas de carvalho. Cabe também salientar os 92 pontos atribuídos a este rótulo pela renomada publicação Wine Spectator. Mas vamos ao líquido, que é o que importa!

Cor amarelo palha brilhante com borbulhas lentas e finas. Aromas de muito boa intensidade daqueles que aparecem logo ao abrir a garrafa. Frutas brancas cítricas lembrando lima e abacaxi, com muitas notas amanteigadas de fermentação, além de pão e brioche. Em boca tem ótima cremosidade aliada a excelente acidez. Bom conjunto, boa estrutura, confirmando o olfato. Aprovado. Vale a pena provar. É daqueles que a garrafa acaba rápido – se é que me entendem 🙂

Quanto custa? O preço é 98 reais. Com o desconto de associado, paguei 83 reais no site da Wine, que é a importadora exclusiva do produto no Brasil. Por este preço tem relação custo-benefício ótima, haja visto que encontrar um champagne por este valor – e com esta qualidade – é muito raro. Pessoalmente, acho que o investimento foi positivo e indico a compra, sem medo de ser feliz.

Saúde a todos!